quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Laurel agora sabe a verdade: Yuki é uma fada rara do Inverno, a mais poderosa e mortal de todas, e está trabalhando com Klea para conquistar e destruir Avalon. Com Tamani, David, e Chelsea ao seu lado, Laurel se prepara para uma luta que nunca pensou que teria que enfrentar.
Página 1: Tamani pressionou a testa contra a vidraça fria, lutando contra uma onda de exaustão
Página 4: Tamani perguntou se ela sabe o quão certa ela era–ou quão pouco isso o tentou
Página 6: “Venha aqui e faça-me calar,” disse Yuki, olhando para Tamani
Página 13: Sua raiva queimou, fogo branco. “E eu o odeio por isso.”
Página 22: “Você é mais engraçado do que Laurel.”
Página 25: Ele fez uma pausa antes de sussurrar, “Eu desejo que ambos de vocês tenham sucesso.”
Página 30: “Confie em mim; você não quer ter que explicar tudo isso a eles.”
Página 45: “Eu sei que você quer me proteger. Mas eu tenho um trabalho para fazer e há milhares de fadas em Avalon dependendo de mim.”
Página 47: Em seguida ele pareceu derrubar-se sobre a banqueta, passando as mãos pelos seus cabelos com um gemido suave.
Página 48: Sua boca roçou a dela por um instante, como suas mãos tantas vezes havia feito.
Página 50: “Eu tenho que dizer, eu não sei o que esse menino disse à sua mãe.”
Página 65: Se ele continuasse olhando em seu belos olhos por mais um segundo, ele quebraria e perderia-se inteiramente
Página 73: Laurel viu uma velha e atrofiada mão enrolar em torno das barras, puxando lentamente o portão aberto.
Página 77: Laurel não entendeu. Por que ele queria que eles mentissem?
Página 88: Laurel sabia o que Jamison ia perguntar e queria detê-lo.
Página 94: “Chegamos tarde,” Tamani rosnou.
Página 110: “Eu estou indo,” Chesea disse, parando de rastejar.
Página 131: Foi um pequeno grito, a voz de uma criança.
Página 157: Ele estava olhando para as fadas que foram ousadas ​​o suficiente para olhar na cara dele.
Página: 175: Ele convulsionou silenciosamente antes de silenciar-se uma última vez.
Página 197: “Sim, bem, isso é, provavelmente, outra de suas mentiras.”
Página 223: “Quantas vezes você já falou dela quando você pensou que estava sozinho?”
Página 238: Ele não podia perder isso; não podia contar a ninguém o que isso era.
Página 250: As fadas restantes estavam sentados entre seus camaradas caídos
Página 277: “No final, foi a sua queda, mas foi também a sua salvação.”
Página 300: “Você duvida de mim?”

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Q&A com a autora

1. A minha flor favorita é...
O Narciso Amarelo. É a minha flor preferida desde criança. São tão bonitas e alegres!


2. O meu acessório favorito é...
O colar de uma borboleta que uma amiga fez para mim. Recebo elogios sempre que o uso.


3. O meu petisco favorito é...
Chocolate. Qualquer coisa com chocolate. Nunca sobreviveria se fosse a Laurel.


4. A minha parte favorita do Outono é...
As folhas. A adoro quando começam a mudar de cor e ainda sou uma autêntica criança, porque adoro saltar para cima dos montes de folhas secas!


5. A minha cor favorita é...
O Roxo. Sou um bocado maluca por roxo! Adoro roxo em tudo!


6. A minha obsessão mais recente é...
Wicked, o musical! Apaixonei-me pelo musical no ano passado e ainda oiço algumas das músicas todos os dias!


7. O lugar que estou mais ansiosa por visitar é...
Paris, França! Adoro tudo o que é francês!


8. A melhor parte do meu dia é...
Quando os meus filhos vão para a cama e posso gozar uns momentos de sossego com o meu marido. Adoramos jogar jogos de mesa alemães à noite – normalmente é ele que ganha.


9. Aquilo que me faz sempre sorrir é...
Os meus filhos a saltarem no meu colo.


10. Quando faço uma pausa na escrita gosto de...
Ir ao Twitter!
Nascida em Salt Lake City, Utah (EUA), Aprilynne Pike cresceu em Phoenix, Arizona… até se mudar para Driggs, Idaho, na adolescência. Lá terminou o liceu (e tentou esquecer o frio, participando em actividades extracurriculares como no coro da escola, aula de debate, teatro, etc.) Ganhou uma bolsa para a Universidade, época em que trabalhou como empregada de mesa e fazia companhia a uma senhora de idade. Nos tempos livres participava em peças de teatro, entre as quais My Fair Lady, em que interpretou o papel de Eliza Doolittle.  Aprilynne completou o bacharelato em Escrita Criativa, em três anos.


Aprilynne conheceu o marido, Kenneth Pike, enquanto ele cumpria uma missão de dois anos para a LDS Church. Foi um caso genuíno, e de certa forma supreendente, de amor à primeira vista, mas Kenny acabou por ser transferido pouco depois de se conhecerem. Uma vez que o acesso ao telefone e ao e-mail era limitado, a forma que encontraram para manter o contacto e conhecerem-se melhor foi através de cartas, que trocaram durante 18 meses. Dois meses depois de Kenny terminar a sua missão, Aprilynne foi visitá-lo a casa dos seus pais em Phoenix, onde ele lhe pediu em casamento no primeiro encontro a sério dos dois. Casaram-se menos de 5 semanas depois.


Após terminar a licenciatura, Aprilynne viajou com o marido para Provo, Utah, onde Kenneth iniciou o curso de Filosofia. Aprilynne sustentou-os financeiramente enquanto ele estudava, dando formação a empregadas de mesa e, mais tarde, trabalhando como gerente de um restaurante. Após o nascimento do primeiro filho, Aprilynne deixou o seu emprego. A família mudou-se para casa de um idoso, para partilhar a casa e cuidar do senhor. Foi nessa altura que Aprilynne começou a escrever o seu primeiro livro e a trabalhar numa editora.  Chegou mesmo a tirar um curso de Edição na Brigham Young University.


Quando Kenneth acabou o curso, a família mudou-se para a casa dos seus pais, em Phoenix, Arizona, onde nasceu o segundo filho do casal. Kenny entretanto arranjou um emprego no sector tecnológico e Aprilynne tirou o certificado como doula. Trabalhou como voluntária, dando aulas de parto para adolescentes grávidas. Enquanto isso também desempenhou um papel numa produção comunitária de Oklahoma!, de Rodger e Hammerstein.


Aprilynne e a família regressaram a Provo, Utah, para que o marido pudesse frequentar o curso de Direito. A esta altura já Aprilynne tinha escrito três livros e contactado inúmeros agentes, à procura de quem a representasse. Seis meses depois, Jodi Reamer concordou em representar o trabalho de Aprilynne. Ao fim de algum tempo e ainda não tendo conseguido qualquer contrato com uma editora, Aprilynne resolveu começar a escrever o seu quarto livro – o seu primeiro romance para jovens adultos – tendo terminado o manuscrito apenas algumas semanas antes do nascimento do terceiro filho.


Desencorajada, após anos de trabalho e sem qualquer contrato assinado, numa manhã de Novembro de 2007, Aprilynne convenceu-se de que estava a perseguir um sonho ridículo. Incerta quanto ao futuro da família, Aprilynne voltou a trabalhar, o que deixava pouco tempo livre para a escrita. Contudo, Aprilynne decidiu que era uma luta escusada e que era altura de desistir.


Nesse mesmo dia, enquanto Aprilynne procurava um kit de doula, o telefone tocou. Era Jodi, a sua agente, a dizer-lhe que achara o manuscrito que escrevera para jovens adultos muito interessante. Numa questão de dias já tinham acordo com a chancela HarperTeen, da editora Harper Collins. Aprilynne Pike finalmente alcançava o seu sonho!


Depois de vários meses de revisões, o primeiro livro de Aprilynne, intitulado Wings, foi editado – poucas semanas após o marido licenciar-se em Direito. Wings estreou-se imediatamente na lista de best-sellers do New York Times, tendo subido ao primeiro lugar nas semanas seguintes. Enquanto fazia apresentações por todo o país e revia o segundo volume da série, Aprilynne regressou para o Arizona com a família, onde as suas aventuras continuam.
Laurel deu consigo a apertar o pequeno anel que Tamani lhe oferecera um ano antes e que ela trazia num fio fino em redor do pescoço. Tinha tentado não pensar nele durante os últimos seis meses. «Tentado», admitiu a si mesma, «e falhado.» Obrigou-se a abrir os dedos e a soltar o anelzito e procurou fazer os braços menearem-se com naturalidade e confiança junto ao corpo à medida que caminhava em direcção à floresta.
Quando as sombras dos ramos das árvores se abateram sobre ela, um rasgo de verde e preto lançou-se de uma árvore e ergueu Laurel no ar. Ela gritou de medo, e depois de prazer.
– Sentiste saudades minhas? – perguntou Tamani, com o mesmo meio-sorriso arrebatador que a encantara da primeira vez que o encontrara

Capas alemãs de Wings

O segundo volume da série Wings também sairá em Março, na Alemanha.
Por curiosidade mostramos aqui as capas alemãs do primeiro e segundo livros.
Feitiços está quase a chegar para encantar os leitores com a continuação da história de Laurel.
Para aguçar ainda mais a curiosidade, deixamos mais um pequeno excerto:


«[...]
Ela colocou os braços em redor dele e estreitou o abraço.
– Porque é que foi isso?
– Só por seres tu.
– Bem, não vou recusar um abraço – disse. O tom era descontraído, jovial, mas ele enlaçou o outro braço em redor dela com firmeza, quase desesperadamente, e, antes que ela se pudesse afastar, ele baixou o braço e de seguida apontou para baixo, para o carreiro. – Anda – anunciou. – É por aqui.
Laurel sentiu a boca secar. Chegara o momento.
Ao enfiar a mão no bolso, tacteou pelo que deveria ser a centésima vez o cartão gravado. Aparecera -lhe uma manhã na almofada em inícios de Maio, selado com cera e atado com uma fita prateada brilhante. A mensagem era curta – quatro breves linhas –, mas mudara tudo.

«Em resultado da natureza lastimosamente desadequada da sua actual educação, é chamada à Academia de Avalon. Por favor compareça no portal a meio da manhã do primeiro dia de Verão. A sua presença será necessária durante oito semanas.»

Lastimosamente desadequada. A mãe não achara grande piada à frase. Para dizer a verdade, a mãe, nos últimos tempos, não andava a achar grande piada a muito do que dizia respeito às fadas. Após a revelação de Laurel de que era uma fada, as coisas tinham corrido surpreendentemente bem de início. Os pais sempre souberam que havia algo de diferente na filha adoptiva. Por muito louca que a verdade tivesse acabado por se revelar – que Laurel era uma changeling, uma criança fada deixada a seu cuidado para herdar uma terra sagrada para as Fadas –, tinham-na aceitado com uma facilidade espantosa, pelo menos de início. A atitude do pai não mudara, mas, ao longo dos últimos meses, a mãe estava a ficar cada vez mais aterrada com a ideia de Laurel não ser humana. Deixara de falar nisso, depois recusara -se sequer a ouvir falar no assunto e as coisas tinham acabado por culminar um mês antes, quando Laurel recebera o convite. Bem, na verdade, era mais uma convocatória. Laurel precisou de usar muita argumentação – e de uma grande ajuda dos dotes persuasivos do pai – até a mãe aceitar deixá -la ir. Era como se a mãe achasse que ela fosse, de alguma forma, regressar ainda menos humana depois disso.
Um pouco dos dois. Normalmente deixo a ideia geral fluir, mas há muita pesquisa envolvida para as pequenas coisas. Costumo fazer a pesquisa enquanto escrevo, porque se não depois de escrever a parte inspirada pela imaginação ainda teria de voltar atrás para pesquisar. Se o fizer enquanto escrevo, fica mais equilibrado.
Para O Beijo dos Elfos procurei informações sobre a geografia e a topografia do Norte da Califórnia e de Crescent City, onde se passa a acção do livro. Também li muitos livros sobre fadas, além de lendas arturianas e histórias acerca de Avalon. Para a sequela fiz uma grande pesquisa sobre ervas e ecologia, bem como homeopatia e naturopatia.»